Filha descobre que anônimo que a assediou por um ano na internet era na verdade sua mãe

Licari, uma mãe de 42 anos de Michigan, nos Estados Unidos, foi acusada de obstruir a justiça, usar um computador para cometer assédio virtual e perseguir sua própria filha por mais de um ano. Sua acusação mais recente alega que ela tentou incriminar outro menor por seus crimes durante a investigação.

As vítimas do assédio eram a filha de Licari e um menino que sua filha namorava na época, Licari demonstrava preocupação com os ataques que sua filha recebia que de um perfil misterioso e trabalhou incansavelmente com a mãe do namorado da sua filha para descobrir quem poderia estar por trás disso.

Pouco depois que as investigações se iniciaram, as autoridades distritais ficaram sem recursos para rastrear o culpado. O distrito então solicitou assistência policial federal em janeiro de 2021 e, em abril, até a unidade de crimes cibernéticos do FBI estava envolvida no caso.

A agência federal conseguiu bloquear os endereços IP usados ​​para enviar as mensagens e percebeu que eles estavam associados a Licari. A mãe supostamente usou VPN para ocultar sua localização e até mesmo fazer com que as mensagens parecessem vir da mesma área que outros adolescentes frequentavam, além de usar gírias e abreviações para encobrir seus rastros e soar como um jovem.

Os promotores coletaram cerca de 349 páginas de mensagens de texto e postagens de mídia social que afetaram negativamente o caso. Não está claro por que Licari atacou sua filha e promoveu uma perseguição virtual que levou mais de um ano, no entanto, policiais afirmam que ela teria feito uma confissão completa depois de ser presa, o relatório do caso e a suposta confissão está sob sigilo até o julgamento da mãe.

Depois de ser presa temporariamente, Licari foi libertada sob fiança de US$ 5 mil, algo em torno de R$ 26 mil, ela pode pegar até 10 anos de prisão se for condenada por usar um computador para cometer um crime, bem como até 5 anos por perseguir um menor - no caso sua própria filha - e obstruir a justiça.

O tribunal decidirá em 29 de dezembro de 2022 se existem evidências suficientes para acorrentar Licari a seu julgamento e condená-la por seus crimes.

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