Os responsáveis pela manutenção e limpeza do Rio Tietê fizeram uma revelação surpreendente. De acordo com relatórios, um total de 13 cadáveres foram encontrados no fundo do rio em 2023. O estado de decomposição de alguns desses corpos era tão avançado que foi difícil o manuseio, e alguns estavam amarrados com cordas.
Segundo a diretora Ivalda Aleixo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), as investigações de mortes que podem ser consideradas suspeitas não são encaminhadas imediatamente ao departamento. Em vez disso, é realizada uma avaliação inicial dentro do distrito para determinar a validade da suspeita.
É impossível apontar com precisão a procedência dos corpos, se foram jogados no Rio Tietê ou transportados de outro local. Segundo Ivalda, é plausível que certas vítimas tenham sido apontadas por "tribunais do crime". Rafael Alcadipani, professor da FGV especializado em casos de violência, afirma que criminosos costumam usar o método de jogar corpos em rios para complicar as investigações policiais.
O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), que tem a responsabilidade de limpar o rio, divulgou uma nota afirmando que, caso algum corpo seja descoberto, a empresa aciona prontamente a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros para tratar do processo de remoção, pois não realiza esse procedimento.
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