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Linha Direta expõe jornalista Sonia Abrão e sua interferência no caso Eloá

Jornalista foi citada indiretamente e responsabilizada pelas graves consequências que sucederam o sequestro de 100 horas

05/05/2023 às 01h41
Por: Redação
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Na última quinta-feira (04), o programa Linha Direta relembrou o trágico assassinato de Eloá Pimentel pelo seu ex-namorado, Lindemberg Alves, em outubro de 2008. Durante o mais longo sequestro com cárcere privado da história de São Paulo, a jovem foi mantida refém por mais de 100 horas, sendo agredida e ameaçada. O sequestro também envolveu três amigos de Eloá, sendo que dois foram soltos no mesmo dia e a terceira, Nayara, foi solta 33 horas depois, mas retornou posteriormente.

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Lindemberg e Eloá namoraram por três anos e estavam separados há um mês quando o crime ocorreu. A resolução do caso ocorreu na noite do dia 17 de outubro, quando a polícia invadiu o apartamento e Lindemberg atirou contra Eloá e Nayara, ferindo mortalmente a ex-namorada e a amiga na boca.

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Lindemberg recebeu uma pena de 98 anos e 10 meses por inúmeros crimes cometidos enquanto mantinha sua ex-namorada e a amiga dela em cárcere privado. Entretanto, em 2021, a Justiça concedeu a Lindemberg o regime semiaberto após ele ter cumprido parte da pena. Nesse regime, ele tem permissão para trabalhar e frequentar cursos profissionalizantes durante o dia e voltar para a prisão para dormir, além de ter a possibilidade de saídas temporárias sob determinados requisitos. A decisão de conceder o regime semiaberto a Lindemberg foi criticada, tendo em vista que o crime pelo qual foi condenado foi considerado o mais brutal e violento da história de São Paulo.

 

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Na época do sequestro, a jornalista Sônia Abrão foi criticada por prejudicar as negociações do resgate ao fazer ligações telefônicas para o sequestrador e transmiti-las ao vivo, dando o palco e a notoriedade que ele almejava.

 

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De acordo com o promotor de justiça entrevistado no Linha Direta, Sônia Abrão teria sim prejudicado de forma indireta as negociações no caso Eloá ao fazer ligações para o criminoso. Segundo o promotor, se não fosse por essa interferência, a polícia teria conseguido cumprir um acordo pré-existente com o sequestrador e libertar Eloá com vida.

 

Apesar de tudo que ocorreu, recentemente, Sônia Abrão afirmou que faria tudo de novo, incluindo suas ligações para o criminoso durante o sequestro.

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